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11 de dezembro de 2024, 20h00, Salón Teatro, Santiago de Compostela



No 11 de dezembro de 2024, às 20h00, no Salón Teatro, em Santiago de Compostela, em Espanha, assistiram ao espetáculo 120 pessoas, das quais leram: Anxo Baúlde, Xose Vázquez, Antonio Vázquez Jack Hepach, Avelino Camaño, que teve que interromper a sua leitura quando a luz falhou na sala e obrigou à interrupção do espetáculo que mesmo assim se conseguiu continuar, muito graças à vontade do público que, assim que a luz falhou, começou a ligar lanternas de telemóvel para tentar que Avelino continuasse. Leu também Lucia Cortez Fernandez, que acedeu a ler o discurso de Salgueiro Maia de pé à boca de cena. A Oscar Camaño Tele foi pedido pelo intérprete que segurasse o texto por momentos enquanto partilhava a última micro-estória sobre Salgueiro Maia. No momento do espetáculo dedicado às intervenções espontâneas do público, Quico Cadaval disse que antes de pedir um aplauso, lamentou que o texto não mencionasse o momento em que Salgueiro Maia enfrenta o brigadeiro Junqueira dos Reis e o cabo apontador (José Alves Costa) que decide não disparar, e se fecha no tanque, tendo o intérprete agradecido a deixa e aproveitado para contar também esta estória. Seguiu-se Xuan Bolán que inquiriu se, a propósito da terra natal de Salgueiro Maia, o intérprete considera que existe memória histórica adequada dos heróis da revolução e da própria ditadura portuguesa, tendo o intérprete dissertado sobre a realidade contemporânea e o recrudescimento de movimentos políticos de extrema-direita um pouco por todo o mundo e de como sente que cada pessoa tem o seu papel na defesa dos valores em que acredita, no caso, o ideal da liberdade, mas também da tolerância e da empatia, terminando por dizer que se tivesse respostas seria político mas como só tem perguntas, faz teatro. Instados a constituir a chave cartográfica de transmissão, Nádia Ziroldo disse “Liberdade”; Teresa Villar disse “Esperança”; Juan del Puerto disse “Memória” e Ana Alberti terminou com “Luz”, tendo o intérprete brincado com a palavra aludindo à luz que falhou durante o espetáculo, tendo depois terminado o texto com a chave cartográfica de transmissão e saído, desejando aqui registar também o facto de ter feito o espetáculo afetado por uma gripe e por febre, tendo passado dois dias acamado antes de, no dia 11, ter literalmente saído da cama para ir fazer o espetáculo a Santiago de Compostela, acreditando que, a somar aos problemas técnicos que aconteceram durante o espetáculo, se ficou a dever ao público e à sua calorosa energia, empatia e vontade de ver e participar da peça, o facto do intérprete a ter conseguido fazer e terminar.

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