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No espetáculo de dia 16 de abril de 2024, às 10h30, no Auditório Carolino Ramos, na Escola Secundária de Monserrate, freguesia de Monserrate, em Viana do Castelo, assistiram três turmas, cerca de 85 alunos e 3 professores. Leram a Inês ... , a Cláudia Tomás, o Tiago Gramacho, o Duarte Bouças, a Francisca Barbosa. E a Laís Barbosa que aceitou o desafio de ir a cena e ler "a marcha para o Carmo". A professora Luísa Rocha viu o espetáculo 24A74 – Salgueiro Maia no antigo paiol de munições do Forte de Santiago da Barra em 2014, uma das quais com o filho de 6 anos que se emocionou com o texto em que Salgueiro Maia conta como ficou órfão de mãe aos 4 anos. Acrescentou que hoje também se emocionou ao reviver esse momento.
Também a aluna Cláudia Tomás partilhou uma memória.
Flora Douteiro é de Braga, professora, e poartilhou que tinha memórias de infância de um vizinho que esteve na Guerra Colonial e que tinha traumas de guerra e que acordava aos gritos durante a noite tendo, num desses momentos esmurrado a esposa no peito.
O aluno Afonso Pereira foi “nomeado” cartógrafo e ficou incumbido de relembrar aos colegas o endereço do site do espetáculo. De seguida, partilhou que teve um avô na Guerra Colonial que, inclusivamente, foi convidado para ir àquela escola partilhar essa sua experiência. Gabriela Ribeiro partilhou que também o seu avô esteve na Guerra Colonial, no caso, na Guiné-Bissau. O Rodrigo Passos partilhou que o seu avô João Parente da Cunha é também antigo combatente e que vai participar de uma conversa sobre o tema naquela escola na próxima quinta-feira, às 10h00. A Anabela Kis partilhou que o seu avô de coração, Joaquim Sá Martins, também esteve na Guerra Colonial. A Júlia Afonso contou que o seu avô, António Silva, esteve em Angola na guerra onde foi enfermeiro e que ele conta que tendo pisado uma mina e ficado ferido numa perna e que não deixou que lha amputassem. A professora Luísa Rocha voltou a intervir para agradecer o espetáculo e dizer que “amou” e que, no total, 45 turmas vão ter oportunidade de assistir e participar nele. A aluna Fernanda Lima quis ajudar o amigo Emanuel Santos(?), dizendo que ele queria partilhar algo. Mas ele não quis falar. Talvez não tivesse passado de uma brincadeira entre os dois. Desafiados a compor a frase para terminar o espetáculo, a Anabela Kis propôs “Aqui foram reavivadas memórias.”. A Inês ... reforçou com “Não só daqueles que saíram vivos da guerra mas também dos que nela morreram.”. O professor João Miranda juntou ainda “A liberdade passou por aqui.”. Trabalhadas as várias ideias, foi a votação a frase “A liberdade passou por aqui. Aqui foram reavivadas memórias, não só daqueles que saíram vivos da guerra mas também dos que nela morreram.”. A frase foi aprovada por maioria, sem votos contra e com 3 abstenções.
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