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17 de abril de 2024, 15h30, Auditório Carolino Ramos, Escola Secundária de Monserrate, Viana do Castelo


No espetáculo de dia assistiram três turmas, cerca de 90 alunos e 3 professores. Leram o Luís Trindade, a Matilde Labandeiro, a Maria Moreira, o Gustavo Viana, o Gabriel Rocha, a Carolina Gomes, o Diogo Rodrigues, a Carolina Almeida, a Professora Flora. No final, a Professora Flora partilhou que considera que o estado de abandono em que se encontrava a casa de nascença de Salgueiro Maia espelha a forma como o Estado trata o herói. Matilde Labandeiro partilhou que o avô de 80 anos combateu na Guiné e que esse é um tema ainda muito presente nas suas conversas e que, inclusivamente, ele escreve livros sobre isso para os seus netos. Continua a ter pesadelos e conheceu a esposa por correspondência, quando estava na Guiné. Ela era irmã de um outro soldado e, quando o avô regressou a Portugal, conheceram-se pessoalmente e casaram. O Professor Paulo Ramos partilhou que os seus tios estiveram na Guerra Colonial em Angola e na Guiné e que “mataram para sobreviver”. Constata que este é ainda um trauma de muitos destes soldados desconhecidos. Terminou dirigindo-se aos alunos dizendo que esta é a história de muitos jovens que naquele tempo viram os seus sonhos roubados e propõe que se possa refletir sobre o regresso da discussão sobre o serviço militar obrigatório. Foi proposta à votação a frase “Reviver Salgueiro Maia”. Matilde Labandeiro sugere acrescentar: “a história de um ser humano que representa milhões”. A frase “Reviver Salgueiro Maia: a história de um ser humano que representa milhões” é aprovada por unanimidade. No entanto, Lara Costa pede que a votação seja reaberta para acrescentar à frase “de esquecidos”. É ainda acrescentada a frase “em nome da liberdade”. Reaberta a votação, com 6 votos contra, é aprovada a frase “Reviver Salgueiro Maia: a história de um ser humano que representa milhões de esquecidos, em nome da liberdade.”.

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