No dia 30 de novembro de 2024, pelas 21h30, no Cine-Teatro Eduardo Brazão, em Valadares, Vila Nova de Gaia, 45 espetadores assistiram ao espetáculo.
Leram a Edite Diz; a Zita Correia; o José Faustino (que não tem óculos, e lamenta não poder ler) e a Florbela Faustino (esposa de José Faustino) que leu por ele; a Catarina Rodrigues; o Alcino Azevedo; e a Helena Peixoto, que, depois de instada pela filha Catarina, que já tinha lido, levantou a mão e “teve” de aceitar subir ao palco e ler. Quando terminou, uma pessoa do público aplaudiu espontaneamente. Na parte do espetáculo que inclui uma conversa com o público, Rui Santos disse ter ficado na dúvida acerca de quem era Isaías. O intérprete respondeu que era seu tio, irmão da sua mãe. Perante a timidez do públcio em fazer mais questões ou comentários, o intérprete aproveitou para fazer um agradecimento à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia pelo convite, na pessoa da Senhora Vereadora da Cultura, Eng.ª Paula Carvalhal, assim como ao Diretor do Auditório Municipal de Gaia, Dr. Mauel Filipe e estendendo o agradecimento às equipas que acolheram o espetáculo, ao Sr. Paulo e demais colegas, com uma nota pessoal para os técnicos Sr. Neves e Sr. Paulino, que o intérprete já conhecia desde 2001, quando trabalhou naquel município no âmbito do Teatro Experimental do Porto, tendo deixado a nota de particular apreço por ter oportunidade de estar ali e rever aquelas pessoas vinte anos depois, saudado o facto de ainda estarem, uns e outros, no ativo. Seguiu-se Maria Castro que disse que não podemos perder as palvras de Salgueiro Maia. A seguir, Rui Santos perguntou quem era o Porfírio pois de tanto ouvir falar dele no espetáculo, ficou curioso e o intérprete explicou quem era e que já estava reformado e o porquê das referências que lhe são feitas no espetáculo. Seguiu-se Helena Peixoto que expressou considerar fundamental fazer chegar aos jovens, como Catarina, exemplos como o de Salgueiro Maia, sobretudo em tempos complicados como aquels que vivemos. Quando perguntados sobre a palavra ou palavras, frases para encerrar o espetáculo, Filipe Pereira afirmou que "Todo o ser humano representa a liberdade”; Florbela Faustino acrescentou: "A escolha da liberdade”; José Faustino quis também complmentar dizendo: "A liberdade de escolha”; Helena Peixoto disse "A história da liberdade faz-se com homens como Salgueiro Maia”; e Maria Castro rematou com: "Só teremos futuro livre, se não esquecermos o passado”. Finalizado o texto, o intérprete encerrou dizendo a chave cartográfica de transmissão e saiu.
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