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30 de outubro de 2024, 21h30, Pequeno Auditório do Theatro Circo, Braga


No espetáculo de 30 de outubro de 2024, às 21h30, no Pequeno Auditório do Theatro Circo, em Braga, assistiram cerca de 60 pessoas. Leram o Fernando Silva, a Carolina Morgado, o Henrique Barbosa, a Fernanda Gomes, o Pedro Morgado e o Tomás Ferreira, que aceitou o desafio de ir a cena ler. Na conversa, pela primeira vez, ninguém se manifestou com qualquer questão ou comentário. O intérprete ficou com a sensação de que o público ficou surpreso com a possibilidade de intervenção. No entanto, chegado o momento de composição da chave cartográfica de transmissão, foram vários os contributos partilhados que foram além de apenas uma palavra. O José Marinho disse: “Hoje não há aulas, há uma revolução em Lisboa”, acrescentando que foi o que ouviu no dia 25 de abril de 1974 na escola enquanto criança. Seguiu-se Francisco Oliveira que acrescentou “Seriedade”. Helena Gonçalves pediu para falar e disse que ia partilhar uma expressão que ouviu várias vezes em criança na sua casa: “Que sorte não teres nascido rapaz, assim não vais para a guerra”. Seguiu-se Paulo Sousa que proferiu: “Objeção de consciência”. Já Cidália Silva disse: “Coragem”, após o que Carolina Morgado acrescentou: “25 de abril sempre”. Conforme combinado com os presentes, o intérprete finalizou com a seguinte chave cartográfica de transmissão: Hoje não há aulas, há uma revolução em Lisboa. Seriedade. Que sorte não teres nascido rapaz, assim não vais para a guerra. Objeção de consciência. Coragem. 25 de abril sempre.

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